domingo, 21 de novembro de 2010

o amor é...




Coisas
Tantas coisas
Mas você
Não sai do meus
Pensamentos...
Só penso em você
 Por favor, falem por mim!
Não, não! Não falem!
Seria o fim!
Eu te amo em silêncio
E no silêncio do meu silêncio
Descansam palavras ansiosas
Loucas para gritar ao mundo
E se alguém te contar?
E se alguém te falar?
Mas... Todo o Universo se cala ante o
Meu silêncio
Pois os pássaros, as nuvens, a brisa
O mar e suas ondas
Todos respeitam meu sentimento
E silenciam-se num momento
Eu ouço a chuva chorar
Eu vejo o sol a brilhar
As noites sem fim
O amor que não cessa
As palavras em mim
Que vão e regressam
O olhar extático da aurora que me persegue
Ah! Daria meu coração a outra
Que soubesse te amar
Pois eu te amo
Te amo em silêncio

Deixem-me quieto
Quero pensar! em teu nome
O nome a que sempre amei
Tua beleza me cega
Tua doçura faz de mim um absurdo
Afinal, quem sou eu para te amar
E assim, abertamente me declarar?
Tua voz meiga me tira o fôlego
Desfaleço de amor!
Saberias se os teus ouvidos
Recumbindo em meu coração pudessem estar
Que loucura!Que nada! É você!
Como te dizer?
Poderás achar engraçado
Ou ferir meu coração
E teu olhar me deixará estagnado
Na esperança ansiosa das palavras
Que fogem...
À espera dos teus lábios se abrindo
E respondendo-me qualquer coisa:
Sim ou não!
Tanto faz, já fiquei surdo mesmo!
Eu guardei todas as minhas serestas
No coração...
Te amo (meu segredo)!
Eu continuo te amando em silêncio
Será que ninguém compreende
Que na verdade existem coisas
Tantas coisas para te falar?
O mar se agita dizendo alguma coisa
As estrelas param de cantar e respondem olha!
E todos os olhos da Terra e do Universo
Então se abrem e observam o meu silêncio
Se desesperam, combinam algo
Suprimem de mim o espírito
E o vento me leva, ruflante, em seus ares alados
Mas eia lá! Eu conheço esta rua!
Vento, porque me trazes para cá?
Eia lá, eu conheço esta casa
E também quem mora lá!Não, não me leves...
Ficarei retido em meus pensamentos
Ainda que as flores, que a Terra, que o Mar me dizer algo.
Que as Estrelas comecem a chorar
Eu não direi porque eu o amo...
Não, vento!Poupe-me deste sofrimento
E deixa-me viver de esperanças
Eu não direi!
Continuarei a amar-lhe em silêncio
Ah! Eu te amo em silêncio
Te amo! Te amo! Te amo!
Te adoro! Te adoro!
Mas já estou à tua porta
Respiro ofegante e o vento bate veemente
Então surges, abrindo a porta suavemente
Estou mudo, petrificado
Nem sei se sou eu ou meu pensamento...
Eu não direi! – sussurro ao vento
E o vento fala ao meu coração
E de repente me toma os versos
Todas as palavras de amor
O papel, a tinta
A tinta, o papel
E te entrega sorrindo...
Todas estas palavras em tuas mãos
Meu coração em tuas mãos
E o vento leva-me de volta para o silêncio
O silêncio do meu silêncio

E agora? E agora? E agora?

"Amo Você"

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